domingo, 11 de dezembro de 2011

Desculpa-te

Amor, anda cá e escuta-me calada porque tu consegues fazê-lo ainda que não o saibas como. Deixa seres tu quem me vê ao pormenor, e me leva para onde quero ir, esquecendo o turbilhão de medos e receios que transpiro. Faz de mim a tua cúmplice companhia. Quem mais do que eu, te lê os pensamentos? Eu! Deixa-me... Mas não me proíbas mesmo... Deixa-me cheirar-te, olhar-te, mimar-te(...), gostar de ti porque aquilo que eu realmente quero é sentir-te com os meus sentidos, e o que melhor sei é gostar de ti. Fazendo o balanço de vida, cruzando dias com meses, entre calando horas com milhares de sítios diferentes, sei que a ti te reservo a parte mais positiva que em mim existe, e levarei comigo toda essa marca simbólica que permanecerá constantemente anos após anos, mesmo até quando milhares de pessoas entrarem no meu coração, ou até mesmo quando me cruzar somente comigo mesmo, por concluir que estou sozinha sem alguém por quem me afeiçoei. Afeiçoei-me a ti, desculpa-te a ti porque a culpa é toda tua amor.