domingo, 30 de outubro de 2011

Fico feliz só por olhar para a minha sombra, e saber que é a prova que caminho até ti. Tu queres que ela vá ter contigo à tua casa, ela vai, não pensa duas vezes e mete-se a caminho, de bicicleta, a pé, arranja sempre uma maneira de ir, porque não há objectivo melhor que chegar até ele. Finalmente estás com ela, e não queres que ela vá embora, ela faz por ficar, nem que haja uma força maior que a impeça. Ela têm uma grande preocupação, em satisfazê-lo, conheces quantas mais que o faça? Estas cheio de amigos que têm namoradas como a tua. Estou a ser sarcástica não é? Tu sabes que sim! Mas ela não é de ferro, e por vezes abdicar de tudo apenas por uma pessoa, só a prejudica. Agora falando na primeira pessoa... Olha para mim, imagina-me sem ti, tens noção que as horas de um dia para mim vão passar como anos? É isso que me vai prejudicar, se me falhas, sou um ser sozinho e vazio, penso até que vou querer excluir-me de tudo ao meu redor, porque nada daquilo que os meus olhos vêm fazem sentido se não te avistar a ti. Tenho o coração esmagado, e hoje só me dá para isto.

sábado, 29 de outubro de 2011

O lado bom da vida têm destas coisas

No meio destes inúmeros silêncios atafulhas-me a cabeça de ideias e incertezas à qual eu não sei nem as perguntas nem tão pouco as soluções. Onde estão os segundos ocupados de assuntos a fazer fila? Já não percebo, nem sei que sentimentos se revelam nestes instantes. É difícil para mim mostrar-te mais daquilo que conheço. Se não te dou o céu é porque desconheço qual a medida depois do hectare. Contei-te a minha história, do conto que sem  crer, se foi construindo á minha volta, revelei-te todas as minhas matrafisgas até chegar a ti. Perdão peço eu depois do telefonema acabar, sou inútil, nada útil, prefiro que me destaques no futuro como algo extremamente razoável, do que ser agora a tua eleita no meio dessa cabeça quente e tão tonta. Queres tanta coisa que te esqueces do fundamental, não te falta carinho, e todo o amor que te dou, vem numa medida à parte, chamada excesso. Por vezes levas-me a pensar que o meu maior fracasso é o teu tal hábito. Conta agora as vezes em que te faltei e subtrai-as por zero, vais chegar á conclusão que fui a que te deu mais presenças. Mas volto a declarar-me como incapaz, devia de estar ao teu alcance e satisfação. Mas sou assim, e estou disposta a novas descobertas, para ouvir-te dizer o número de pessoas melhores que por ai desejo que encontres. Já não há céu nesta noite, só o meu tecto escuro onde não me vejo, onde não me conheço, onde não me encontro e onde me perdi. Não percas a lua ao contares as estrelas, a quantidade nunca foi sinónimo de qualidade! Se pensas que me conheces, imagina no estado em que estou ao chegar a escrever-te isto.

«Há quem acredite no para sempre, eu acredtio em ti»

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

solto

(...)Hoje, mais que ontem, apeteces-me, mas muito. Apetece-me estar contigo, ver-te a mexer no meu cabelo, escutar-te com atenção quando dizes : "gosto tanto de ti inês, nunca me deixes", deitar-me junto a ti e passar horas assim. Desejo rapidamente ouvir-te, mexer-te, mimar-te, olhar-te, falar-te, fazer-te sorrir e saber que és tu quem está ali comigo, protegendo-me mesmo que não seja preciso. Isto é tudo tão anormal, passou tanto tempo, não tanto daquele que quero passar contigo, mas algum, e ainda me sinto eufórica quando te vejo, e arrepiada quando te toco (...)