No meio destes inúmeros silêncios atafulhas-me a cabeça de ideias e incertezas à qual eu não sei nem as perguntas nem tão pouco as soluções. Onde estão os segundos ocupados de assuntos a fazer fila? Já não percebo, nem sei que sentimentos se revelam nestes instantes. É difícil para mim mostrar-te mais daquilo que conheço. Se não te dou o céu é porque desconheço qual a medida depois do hectare. Contei-te a minha história, do conto que sem crer, se foi construindo á minha volta, revelei-te todas as minhas matrafisgas até chegar a ti. Perdão peço eu depois do telefonema acabar, sou inútil, nada útil, prefiro que me destaques no futuro como algo extremamente razoável, do que ser agora a tua eleita no meio dessa cabeça quente e tão tonta. Queres tanta coisa que te esqueces do fundamental, não te falta carinho, e todo o amor que te dou, vem numa medida à parte, chamada excesso. Por vezes levas-me a pensar que o meu maior fracasso é o teu tal hábito. Conta agora as vezes em que te faltei e subtrai-as por zero, vais chegar á conclusão que fui a que te deu mais presenças. Mas volto a declarar-me como incapaz, devia de estar ao teu alcance e satisfação. Mas sou assim, e estou disposta a novas descobertas, para ouvir-te dizer o número de pessoas melhores que por ai desejo que encontres. Já não há céu nesta noite, só o meu tecto escuro onde não me vejo, onde não me conheço, onde não me encontro e onde me perdi. Não percas a lua ao contares as estrelas, a quantidade nunca foi sinónimo de qualidade! Se pensas que me conheces, imagina no estado em que estou ao chegar a escrever-te isto.
«Há quem acredite no para sempre, eu acredtio em ti»
«Há quem acredite no para sempre, eu acredtio em ti»
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