quarta-feira, 18 de setembro de 2013

3 anos, o difícil não é começar, é manter, é saltar mais alto que as barreiras, é contornar a rotunda para o lado aposto dos sítios de sempre, é saber que é difícil, que temos todos os motivos para desistir e mesmo assim persistir, insistir! é estar-mos num dia mau onde só apetece deitar tudo abaixo mas não o fazemos porque apesar de ser difícil aguentar seria bem mais custoso estar sem ti. é uma espera impertinente contra o pouco tempo que temos, mas não era o pouco tempo que queria escrever na nossa história. é a incerteza de não saber se vale a pena todos os esforços e ao mesmo tempo é a certeza que por ti tudo vale a pena. é ...é ficar-me por aqui com a esperança em dias melhores porque no fundo também é esperança, é espectativa.

terça-feira, 16 de julho de 2013

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

sarilhos

(...) e quando o dia acaba os pensamentos embalam-me de maneira brusca, como se fosse uma corrente, batem à porta tantos porquês, e tantos se's ... sinto-me confusa com todo este estado que me deixa sem estado de espírito, é uma autêntica cadeia de pensamentos, um desenrolar de lamentações, espectativas e probabilidades que me atafulham a cabeça de tanta incerteza. o que é certo é que não encontro fim, no meio de tantas questões complicadas parecem existir tão poucas soluções que não fazem parte do meu agrado e lá começa a correria de como contornar tudo o que me atormenta, uma genuína salgalhada aqui dentro. situação complicada a minha, gostava de saber o que é não enfrentar esta roda-viva todas as noites, deixar-me logo dormir, apenas dormir, dormir apenas, dormir, sem pensar. somente! talvez a noite seja um verdadeiro sarilho para mim ou talvez eu vá mais com a cara da luz do dia. lá estou eu com os se's... bem amanhã é sábado, só espero que a minha mãe me deixe dormir até tarde.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

frágil

E o tempo passa sem o conseguir travar, doí-me ao vê-lo sempre tão apressado e ocupado, sem esperar por tudo aquilo que pretendia fazer e não passou disso... Só queria vê-lo imobilizado para me apressar a mim, para correr contra ele, para aproveitar nem que seja um minuto a mais por dia, aproveitava-o para estar junto, para estar perto, para estar de peito aconchegado com um alguém certo e ideal, para estar calma e tranquila com a certeza que não andaria numa correria alucinante do meu hoje ao ver os dias passar... Muito pouca gente faz falta, mas esse pouco faz muita falta, e essa falta não sai do meu coração na ausência, nem na presença, porque nem perto eu descanso, é um querer sempre mais e mais ao lado de um algo que me diz que se pode aproveitar muito mais... E quando me vejo encurralada e obrigada a não ter, a abandonar, a deixar, sinto isto, isto mesmo que sinto, e estou a sentir. E agora penso, um pouco triste não é?! Viver assim de 'mãos a abanar', uma espécie de maré, ou muito bom, ou de repente muito mau, é isso que nos separa e também o que nos une, e essa diferença abala-me desta forma, se bem que hoje estou um pouco frágil, se bem que isso também não é explicação.